terça-feira, 28 de abril de 2009

Chicão, Germano e Juan. Os três Patetas


Já faz tempo que estou cansado de atletas adultos, bem pagos e paparicados se comportando como criancinhas mal criadas. O que mais me impressiona é que eles sempre aprontam na frente de um monte de câmeras. Depois, tentam desmentir as imagens ou explicar o inexplicável.
Percebi que toda semana tem sempre algum exemplo disso, principalmente no futebol brasileiro. Sendo assim, decidi criar um sessão semanal aqui no blog: O Pateta da semana. Na estreia tinha que ser especial. Então, são logo os três Patetas da Semana. Chicão, Germano e Juan.

Não dá para entender que, em 2009, os jogadores de futebol ainda acham que conseguem ser malandros, mesmo com dezenas de câmeras os vigiando. Na vila belmiro, domingo passado, pelo primeiro jogo da final do campeonato Paulista, o zagueiro corinthiano Chicão tinha certeza que estava sendo muito malandro ao, "discretamente", tentar acertar, repetidamente, tapas na cabeça do santista Germano. Este, por sua vez, sabia que ninguém veria o soco que ele acertou no rosto de Chicão, em retribuição aos tapas que dele recebeu. O árbitro pode não ter visto. Normal, era uma cobrança de escanteio, muita gente em seu campo de visão. Mas será que eles realmente acham que vão escapar ilesos dessa? o TJD pode demorar (não é mesmo Cristian e Diego Souza?), mas não é possível que eles ainda não tenham aprendido que esse tribunal adora aplicar penas de cento e tantos dias. Prejudicarão seus times e suas carreiras. Parabéns patetas!

E o Juan do Flamengo? Levou um drible do Maicossuel do Botafogo, deu-lhe um pontapé e deitou em cima dele (posição um tanto quanto estranha diga-se de passagem) para, com o dedo na cara do botafoguense, tirar... Satisfações?! Quem ele pensa que é? Mesmo que Maicossuel estivesse passando o pé em cima da bola por brincadeira, não justifica o ato de Juan. Jogador profissional tem que ter calma durante o jogo para não tomar atitudes que possam prejudicar sua equipe. E aguentar provocações faz parte disso. Mas nem foi o caso. Maicossuel aplicou um drible objetivo e em direção ao ataque. Não fosse o chute que levou do flamenguista, chegaria a linha de fundo. Juan é todo nervosinho durante os jogos e não é a primeira vez que toma uma atitude nojenta dessas. E o que será que ele falou pro Maicossuel? "Não pode me driblar! Onde já se viu? Não posso passar por isso!". Driblar não pode, mas se jogar na área para conseguir um pênalti inexistente, cobrá-lo e fazer o gol como se tudo isso fosse normal pode, né Juan?

Esses foram os Patetas da semana. Faço aqui, menção honrosa à Diego Souza, do Palmeiras, e Cristian, do Corinthians, que foram muito patetas nas duas semanas passadas. Diego, o mal perdedor, e Cristian, o mal vencedor.

Mandem sugestõs de patetas dessa semana, e aguardem as pataquadas de nossos atletas para a próxima.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nem tem graça


No saibro já não tem mais graça. É praticamente impossível que um título disputado nesse piso escape das mãos de Rafael Nadal. No último domingo ele conquistou o pentacampeonato do ATP 500 de Barcelona, ao vencer David Ferrer por 2 sets a 0. Na semana anterior ele já havia conquistado o penta do ATP 1000 de Monte Carlo. Nesta semana inicia a busca pelo quarto título do ATP 1000 de Roma, preparando-se para tentar a quinta conquista consecutiva de Roland Garros, o segundo Grand Slan do ano. Este, seria um feito inédito na história do torneio, que tem o Sueco Bjorn Borg, com quatro títulos consecutivos (mesma façanha de Rafa), como mnaior vencedor.
No saibro seu desempenho é impressionante e sua genialidade indiscutível. São 26 vitórias consecutivas. Em toda a sua carreira são 168 vitórias e apenas 14 derrotas nesse tipo de quadra. Um aproveitamento de 92%. Mas o espanhol não é fantástico apenas nesse piso. As conquistas na grama de Winbledon no ano passado e no cimento da Austrália nesse ano provam sua versatilidade. São 35 títulos na carreira desse jovem tenista de apenas 22 anos. Em agosto de 2008 ele tirou Roger Federer do topo do Ranking da ATP, sendo que o suíço ocupava a primeira posição desde fevereiro de 2004. Desde então Nadal já abriu mais de 4000 pontos de diferença para, o também gênio, Federer.
É impossível chamar Rafael Nadal de "tenista de saibro". Ele joga em altíssimo nível em todas as superfícies. Mas nas outras, no entanto, parece que ainda há emoção e disputas acirradas, ao passo que no saibro, tá difícil o cara perder.

Crédito da foto: Globoesporte.com

domingo, 26 de abril de 2009

Quase lá


Corinthians e Santos chegaram à final do Paulistão jogando bem, mostrando que mereciam estar aqui, como times grandes. Hoje, o Corinthians teve resultado de campeão.
O time não criou mais chances de gol que o adversário, nem sequer teve um número razoável de finalizações, e também não dá para dizer que marcou bem o rival, principalmente se levarmos em conta que o Peixe desperdiçou uma boa quantidade de oportunidades claras de gol. Mas nada disso importa. O que importa é que com os 3 a 1 conquistados na Vila Belmiro, o Corintihians provavelmente se sagrará campeão paulista de 2009 no próximo domingo. Será o primeiro título do clube desde o Brasileirão de 2005. Não há resultados injustos. O que há é a competência. Como quando um time resiste a pressão do adversário (mesmo que seja pela atuação brilhante de seu goleiro) e conclui com precisão suas poucas chances de gol. Há também a falta de competência. Como quando uma equipe cria inúmeras chances para vencer, mas não consegue. Competentes foram Felipe e Ronaldo. O atacante apareceu pouco no jogo, mas quando foi notado em campo, era porque estava marcando seus dois gols decisivos. No lance do primeiro gol, dois toques na bola, no do segundo três, e um golaço.

Em Minas

Outro time que está quase lá é o Cruzeiro, que neste domingo goleou o rival Atlético por 5 a0 no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. Para perder o título, precisa ser derrotado, no mínimo, pelo mesmo placar.
Muito vinha se falando do Galo do técnico Emerson Leão e do artilheiro Diego Tardelli. O time não perdia a 11 jogos e o atacente é o artilheiro do Brasil, no momento, com 22 gols. O time era coberto de elogios. Mas o fato é o seguinte: O Atlético enfrentou apenas um time grande em 2009, o Cruzeiro. Três vezes. Perdeu as três. Não vence o maior rival há 11 jogos e na final do mineiro do ano passado perdeu pelo mesmo placar o primeiro jogo daquela decisão, para o mesmo Cruzeiro. Campeonatos estaduais e fases iniciais da copa do Brasil não são parâmetros para medir qualidade das equipes. Time grande não pode ser goleado em clássicos decisivos. O Atlético, de tradição e torcida enormes, não tem desempenho de time grande há um bom tempo. Desde de 1999, na verdade, quando foi vice-campeão brasileiro. O Cruzeiro está no grupo de Inter, Grêmio e São Paulo, dos times que parecem ser os mais fortes do País em 2009. PARECEM, porque estaduais, fases iniciais da copa do Brasil... e primeira fase da Libertadores, não são parâmetros decentes de qualidade.

Crédito da foto: Ernesto Rodrigues A/E

domingo, 19 de abril de 2009

Decisão


Corinthians e Santos farão a final do Campeonato Paulista de 2009. E os dois times chegam a decisão sem deixar dúvidas, para torcedores, rivais e imprensa, de seu merecimento. Os alvi-negros foram muito bem nas semifinais e venceram seus dois jogos, mostrando força e bom futebol.
No sábado, no Palestra Itália, os mais desavisados esperavam um Santos apenas na defensiva, jogando pelo empate, contra o Palmeiras. Mas um time grande não poderia ficar recuado apenas aguardando pelos golpes do adversário. Como time grande que é, o Peixe não fez isso. Marcou forte sim, mas no campo do Palmeiras. Gastou o tempo tocando a bola, no ataque. Assim, o Santos amenizou o ímpeto palmeirense de atacar e esfriou a torcida que lotou o Palestra. Os dois gols sairam naturalmente, em um jogo em que Neymar, Madson e Paulo Henrique jogaram demais. Fábio Costa tomou um frango histórico, é verdade. Daquele tipo que é a definição de frango. Mas a classificação já estava assegurada. Lamentável foi o comportamento de Diego Souza. O jogador foi expulso por discutir com Domingos (que acabara de entrar). As expulsões, diga-se de passagem, foram de um preciosismo ridículo de Sálvio Espíndola, um árbitro que não sabe controlar o jogo sem dar cartões desnecessários e marcar faltas inexistentes. Após a expulsão, Diego ficou enlouquecido e queria briga a todo o custo com Domingos. Seus companheiros tiveram muito trabalho para tirá-lo de campo. Inconformado, Diego pulou a placa de publicidade, voltou ao gramado e deu um pontapé em Domingos, que estava de costas para ele. Diego Souza é um jogador de muita qualidade técnica, mas suas principais "jogadas", em partidas importantes, são: Se atirar simulando faltas, reclamar com árbritos e tentar acertar cotoveladas. Precisa de punição severa. Já nesse domingo, em um jogo arbitrado perfeitamente por Wilson Seneme, o Corinthians eliminou o São Paulo, no Morumbi. O time esteve muito bem, e conseguiu segurar a pressão do Tricolor, que jogou bem o primeiro tempo. Na segunda etapa, em dois contra-ataques executados com perfeição, o Corinthinas fez dois a zero. A partir daí, de maneira decepcionante, o São Paulo desistiu do jogo, nem sequer esboçou reação. Time grande não pode sentir tanto quando leva gols em decisão. O jogo entre Chelsea e Liverpool, pelas quartas de final da Uefa Champions League, mostrou que cinco minutos são suficientes para reações incríveis, se os times se entregarem. O São Paulo tinha mais de meia hora. Essa derrota foi normal e não pode afetar o desempenho da equipe na Libertadores. Seria ridículo. O Corinthians cresceu no momento certo. Depois de fazer uma série de jogos pífeos e enfadonhos na primeira fase, fez duas ótimas partidas nessa semifinal e chega com muita força para a decisão.
Os jogos finais prometem muito. O Corinthians tem a vantagem do empate no resultado agregado e joga a volta em casa. Se bem que isso não beneficiou em nada a Palmeiras e São Paulo. O Santos também cresceu na hora h. Depois de quase ficar de fora das semifinais, a equipe jogou muito contra o verdão. Os garotos Neymar e Paulo Henrique tornaram-se decisivos mais cedo do que se esperava, e a velocidade de Madson é impressionante. A vitória, será do campeonato.

Alguém arrisca palpite sobre quem será o campeão?

Crédito da foto: Nilton Fukuda A/E

Mas a Ferrari não ajuda


Contra todas as possibilidades, Felipe Massa fazia uma excelente corrida. Largando em 13 em uma pista toda molhada, com visibilidade quase zero e em carro pouco confiável, Massa pilotava muito bem. E com uma boa estratégia, tinha chances de um bom resultado. Da décima terceira posição, ele saltou para terceiro, faria apenas uma parada nos boxes (contra duas dos carros a sua frente) e o safety car estava na pista, o que encurtou a distância entre ele e o primeiro colocado. Ou seja, as chances de vitória no GP da China eram reais. Mas, a 36 voltas do final, sua Ferrari simplesmente para. Uma pane elétrica deixou Felipe a pé e arruinou a primeira chance de um bom resultado da equipe nessa temporada. Nenhum ponto em três corridas. Isso não acontecia desde 1981, evidenciando que a equipe ainda não consegue entregar um carro competitivo a seus pilotos. Nessa mesma corrida, Raikkonen teve dificuldades com o motor e terminou apenas em décimo. Antes da largada Massa avisou: "Será uma corrida em que precisarei ser paciente, e eu não costumo ser." Mas ele foi, e com ótima pilotagem dava uma chance de vitória, inédita nesse ano, para a Ferrari. Felipe mostrou, de novo, que tem piloto talentoso dirigindo o carro vermelho. Agora falta os italianos darem uma ajudinha a ele.
Destaque da corrida foi a RBR, que fez a dobradinha com Vettel em primeiro e Weber em segundo. A RBR mostra um carro em plena evolução, sem o KERS e, ainda, sem o difusor usado pela Brawn. O jovem alemão Vettel mostra que tem muito talento.

Confira o resultado completo do GP da China e classificação do mundial de pilotos:
GP da China - Resultado

1 Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 56 voltas, em 1h57min43s485
2 Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 10s9
3 Jenson Button (GBR/Brawn) - a 44s9
4 Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - a 1min03s7
5 Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 1min05s1
6 Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - a 1min11s8
7 Timo Glock (ALE/Toyota) - a 1min14s4
8 Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1min16s4
9 Fernando Alonso (ESP/Renault) - a 1min24s3
10 Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min31s7
11 Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - a 1min34s1
12 Nick Heidfeld (ALE/BMW) - a 1min35s8
13 Robert Kubica (POL/BMW) - a 1min46s8
14 Giancarlo Fisichella (ITA/Force India) - a 1 volta
15 Nico Rosberg (ALE/Williams) - a 1 volta
16 Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - a 2 voltas

Mundial de pilotos:

1 Jenson Button (GBR/Brawn) - 21 pontos
2 Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 15
3 Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 10
4 Timo Glock (ALE/Toyota) - 10
5 Mark Webber (AUS/Red Bull) - 9,5
6 Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 8,5
7 Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 4
8 Fernando Alonso (ESP/Renault) - 4
9 Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 4
10 Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - 4
11 Nico Rosberg (ALE/Williams) - 3,5
12 Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 3
13 Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - 1

Crédito da foto: Globo.com

sábado, 18 de abril de 2009

Um campeonato decidido?


Na última quarta-feira, dia 15, a FIA decidiu que os difusores usados pelas equipes Brawn, Williams e Toyota são legais. A peça usada por essas três equipes tem um formato diferente daquela usada pelas demais. Uma abertura, no meio dela, que facilita a entrada e saída de ar, na parte traseira do carro. Sem dúvida tráz maior estabilidade aos carros, o que explica, em parte, o bom desempenho dessas equipes. Flávio Briatore, chefe da Renault, afirmou que, assim, o campeonato já está decidido. Button venceria as próximas quatro corridas e o restante da temporada seria sem graça. Ele até apelou para os patrocinadores do evento, indagando sobre como os investidores e televisões se sentiriam sabendo que seu produto perdera apelo.
Pois bem. O resultado dos treinos oficiais para o GP da China "discordaram" um pouco de Briatore. O pole é o jovem piloto alemão Sebastian Vettel, da RBR, carro que usa o difusor "normal". Seu companheiro Mark Webber conseguiu a terceira colocação. Mais surpreendente, seguindo o raciocínio do chefão da Renault, foi ver Fernando Alonso, seu piloto, marcando o segundo melhor tempo. Os pilotos da Brawn, líderres da temporada, ficaram um pouco para trás. Rubens Barrichello sairá na quarta posição e Jenson Button na quinta.
Talvez o campeonato esteja decidido da seguinte maneira: Ferrari e McLaren não disputarão o título. A não ser que que as escuderias apresentem inovações aerodinâmicas urgentemente, pois seus carros não passam a menor confiança dentro das pistas. Felipe Massa largará em 13° e seu companheiro, Kimi Raikkonen, em 8°, confirmando o pessimismo do piloto brasileiro nos treinos livres de sexta. "Sem o difusor novo não há chances" disse Massa. Hamilton em 9° e Kovalainen em 12° completaram o resultado desastroso das principais potências das últimas temporadas. Mesmo antes da FIA ter decidido que os difusores utilizados por Brawn, Williams e Toyota eram regulares, havia informações de que todas as outras equipes já trabalhavam para desenvolverem peça similar para seus carros, com propósito de utilizá-las no início das corridas européias (Espanha, 10 de maio, daqui a duas corridas). Aparentemente, a RBR tem o projeto mais adiantado. Parece que o campeonato ainda pode ter viradas e emoções, não é mesmo Briatore?
Alguém arrisca palpites para a corrida que acontece nesse domingo, às 4 da manhã, horário de Brasília (ô horário ingrato!)?

Confira o grid de largada para o GP da China:

1 Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min36s184
2 Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min36s381
3 Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min36s466
4 Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 1min36s493
5 Jenson Button (GBR/Brawn) - 1min36s532
6 Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min36s835
7 Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min37s397
8 Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min38s089
9 Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - 1min38s595
10 Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min39s321
11 Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min35s975 (Q2)
12 Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min36s032 (Q2)
13 Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min36s033 (Q2)
14 Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min36s193 (Q2)
15 Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - 1min36s906 (Q1)
16 Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1min36s908 (Q1)
17 Robert Kubica (POL/BMW) - 1min36s966 (Q1)
18 Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min37s669 (Q1)
19 Timo Glock (ALE/Toyota) - 1min36s066 (Q2)***
20 Giancarlo Fisichella (ITA/Force India) - 1min37s672 (Q1)

*** penalizado com a perda de cinco posições no grid por trocar a caixa de câmbio

Crédito da foto: Reuters

segunda-feira, 13 de abril de 2009

E começou o Paulistão


Sim, o Campeonato Paulista já está nas semifinais, mas parece que só agora ele começou. Disputado por um número excessivo de equipes (20) , sendo muitas delas de qualidade questionavel, a primeira fase do torneio não chama muita atenção. Principalmente com os quatro grandes claramente priorizando Libertadores ou Copa do Brasil. Vários torcedores, inclusive, chamam o campeonato de Paulistinha. Mas com Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos se enfrentando nas fases finais, aí a situação muda.
O jornalista Mauro Cezar Pereira costuma dizer qua alguns jogos têm brilho próprio, ou seja, eles transcendem a importância da competição. Os clássicos regionais são um grande exemplo disso. Tanto Santos e Palmeiras quanto Corinthians e São Paulo fizeram grandes jogos. Na Vila, um jogo mais leve e veloz, com mais chances de gols. No Pacaembu, mais marcação e cadência e decisão no último minuto. Rivalidade, tensão e boas jogadas não faltaram. As partidas foram realmente boas e o próximo fim-de-semana promete ainda mais emoção e empolgação, quando serão decididos os finalistas. Santos e Corinthians agora podem empatar para garantirem a vaga, enquanto Palmeiras e São Paulo precisam de vitória simples para reverter o prejuízo. Os estádios estiveram cheios nos primeiros dois jogos das semifinais e, com certeza, também estarão lotados para os próximos dois. A empolgação dos profissionais transmitindo as partidas, assim como a dos atletas, técnicos e dirigentes envolvidos nessas decisões, são evidentemente diferentes da demonstrada no início da campeonato, deixando claro que o Paulistão começou agora. Aqueles 19 enfadonhos jogos da primeira fase, esses sim faziam parte do Paulistinha.

Alguém se arrisca a dizer qual será a final do Paulistão?

Crédito da foto: Eduardo Nicolau A/E

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bayern, um time afeiçoado aos gols


Você gosta de jogos com muitos gols? Quanto mais bola na rede melhor? Então aqui vai uma dica: Na hora de escolher qual partida irá assistir nos dias de rodadas pelos campeonatos europeus não tenha dúvidas. Escolha aquela que tiver o Bayern de Munique envolvido. Claro que isso é apenas uma piada, mas não há como negar que os últimos jogos do Bayern tem sido um tanto quanto ainimados.
Pelas oitavas de final da Uefa Champions League, a equipe alemã enfrentou o Sporting. Na primeira partida, em Lisboa, um massacre do Munique, 5 a 0. Com esse resultado era muito improvável que o time perdesse a vaga. Provável era o prognóstico do jogo de volta. Calmo, sem muita movimentação, pois não seria necessário. Não foi o que aconteceu. Um outro atropelamento alemão, 7 a 1, e os portugueses voltaram para casa tendo levado impressionantes 12 gols nas oitavas da Champions. Nesse período de duas semanas, em que aconteceram esses dois jogos, o Bayern ainda fez, pelo Campeonato Alemão, 5 a 1 no Hannover e 3 a o no Bochum, além de "decepcionante" 0 a 0 com o Werder Bremen. Foram 20 gols em cinco jogos, média de quatro por partida. A média do clube no Campeonato Alemão é de 2 por jogo, mesma média da Champions. Mas o Bayern de Munique mostrou que não é bom apenas em fazer gols. Em seus últimos dois jogos levou surpreendentes nove gols. No último sábado, pelo Alemão, foi atropelado pelo Wolfsburg por 5 a 1, com direito a gol de placa espetacular do brasileiro Grafite. Não satisfeito, a equipe viajou para a Catalunha, onde enfrentou ontem, 8 de abril, o Barcelona pelo primeiro jogo das quartas-de-final da Champions League. Era de se esperar um encontro equilibrado entre esses dois gigantes europeus, mas o que se viu foi uma brilhante atuação do Barça combinada com, na opinião de Franz Beckenbauer, o pior futebol da história do Bayern de Munique. O resultado foi 4 a 0 para o time da casa.
O técnico do Bayern, Jürgen Klinsmann e o presidente do clube Karl-Heinz Rummenigge jogaram a toalha depois do jogo de ontem. Os dois declararam que a trajetória no principal torneio de clubes europeus acabou, e que as forças serão centradas na tentativa de vencer o Campeonato Alemão (está em quarto, três pontos atrás do líder Wolfsburg). Essas declarações são bastante diretas e honestas, principalmente para o padrão das entrevistas de futebol. "Não, nada está perdido, vamos lutar muito e blá, blá, blá."
Mas além das declarações, o que surpreende é essa instabilidade do time, que tem um grande elenco. Também é difícil afirmar que seja um problema pontual da defesa, que conta com zagueiros de qualidade como Lúcio, Breno e o argentino Demichellis. É esperar para ver o quão animados serão os próximos jogos do Bayern. Só uma lembrança: Além das goleadas sofridas com o Bayern, o zagueiro Demichelis também esteve na derrota histórica da Argentina para a Bolívia por 6 a 1. Ô fase!

terça-feira, 7 de abril de 2009

As gentilezas e reviravoltas em Old Traford


Manchester United e Porto entraram em campo hoje para a disputa do primeiro jogo das quartas-de-final da Uefa Champions League. A noite em Manchester parecia ideal para o United. O jogo era em casa, um Old Traford lotado por 75 mil fãs, e o adversário é de uma inferioridade técnica clara. Esperava-se que as estrelas do time inglês sufocassem os jogadores da equipe portuguesa, que lutariam bravamente para se defenderem. Não foi o que aconteceu.
Com três atacantes e uma transição rápida do meio campo para o ataque, o Porto começou melhor o jogo e levava mais perigo ao gol de Van der Sar. Era o Manchester que tantava se defender. Mas o primeiro tempo deste jogo não será lembrado por belas jogadas. Não que elas não tenham acontecido, é que as gentilezas em campo foram muito mais marcantes. Logo aos 4 minutos, Cristiano Ronaldo tenta ligar um rápido contra-ataque, mas o passe, que deveria ser para o companheiro Evra, foi certinho para Lucho Gonzales, que leva o Porto ao ataque. O cruzamento de Lucho chega à área do United e encontra o zagueiro inglês Evans, que deve ter pensado: "Vou consertar tudo." Ele faz um passe, perfeito, para o adversário. Rodrigues vence Van der Sar e faz 1 a 0 para os portugueses. Os portugueses continuavam levando perigo ao gol do Manchester, que havia conseguido equilibrar o jogo. Mas parecia que a primeira etapa se encerraria com vitória parcial dos visitantes. Isso se não fosse a gentileza do Porto. A bondade de Evans e Ronaldo precisava ser devolvida, ou onde estariam os bons modos portugueses? O zagueiro Bruno Alves retribuiu o favor recebido com maestria. Sozinho com a bola dominada e muito espaço para sair jogando, ele decidiu recuá-la para o goleiro Helton. Com muito estilo, olha para frente e passa para trás, como um Ronaldinho, sem perceber Rooney, à espera de um erro, ou melhor, gentileza. O passe para Helton é, na verdade, uma enfiada de bola perfeita para Rooney, uma assistência. Gol de empate. Empate em gentilezas.
O segundo tempo foi muito equilibrado e muito bom tecnicamente. As chances apareciam para os dois lados e os dois goleiros seguiam trabalhando bem. O Porto, percebendo que o empate seria um bom resultado para levar para casa, se postou mais na defesa, e dificultava muito a vida do Manchester. E o United precisava vencer, pois com esse 1 a 1, os visitantes poderiam se classificar com um 0 a 0 em Portugal. A história também jogaria contra os ingleses, já que o Porto nunca perdeu em casa para equipes da Inglaterra pela Champions League. Parecia que apenas uma jogada diferenciada, de um dos jogadores diferenciados do Manchester, poderia mudar a situação. E foi o que aconteceu. Cobrança de lateral rente a linha de fundo, com toda a defesa do Porto arrumada. Rooney recebe na área. Marcado, ela passa de primeira, de calcanhar, e a bola encontra Tevez. Linda jogada , lindo gol. É a virada do Manchester, que a gora tem situação mais tranquila para a partida de volta, no dia 15 de abril. Pelo menos era isso que a torcida que lotava o Old Traford achava, já que o jogo estava no fim. Mas Mariano conseguiu aproveitar bem um passe de Lucho e empatou. Agora o Porto pode se classificar para a semi-final com 0 a 0 ou 1 a 1. E o Old Traford, chamado de Teatro dos Sonhos, será, pelo menos por hoje, o Teatro da noite mal dormida, para os torcedores do Manchester United.

Pela outra partida de hoje, Villareal e Arsenal empataram por 1 a 1 na Espanha, e o time de Londres têm boas chances de levar a vaga no jogo de volta. Amanhã tem Liverpool e Chelsea, em Anfield Road, e Barcelona e Bayern de Munique, no Camp Nou. Confira abaixo as fichas das partidas de hoje pelas quartas-de-final da Uefa Champions League:

MANCHESTER UNITED X PORTO

Local: Estádio Old Trafford, em Manchester (Inglaterra)
Data: 7 de abril de 2009, terça-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Konrad Plautz (AUT)
Assistentes: Bernhard Zauner e Armin Eder (ambos da Áustria)
GOLS: MAN.UNITED: Rooney, aos 15min do 1 tempo e Tevez, aos 40 do 2 tempo
PORTO:Rodríguez, aos 4min do 1° tempo e Mariano, aos 44min do 2° tempo

MANCHESTER UNITED: van der Sar; O'Shea, Evans (Neville), Vidic e Evra; Carrick, Scholes (Tevez) e Fletcher; Park, Cristiano Ronaldo e Rooney
Técnico: Alex Ferguson

PORTO: Helton; Sapunaru, Bruno Alves, Rolando e Cissokho; Lucho González, Fernando e Raúl Meireles (Tomás Costa); Lisando López, Cristian Rodríguez (Mariano) e Hulk
Técnico: Jesualdo Ferreira

Villarreal x Arsenal

Estádio El Madrigal, em Villarreal (Espanha)
Árbitro: Tom Henning Ovrebo (NOR)
Gols: Marcos Senna, aos 9min do primeiro tempo; Adebayor, aos 20min do segundo tempo
Cartões amarelos: Song, Adebayor, Fábregas, Nasri (Arsenal)

Villarreal: Diego López; Angel Lopez, Gonzalo, Godín e Capdevila; Eguren, Senna, Cani (Mati Fernandez) e Ibagaza (Guille Franco); Llorente (Pires) e Rossi.
Técnico: Manuel Pellegrini

Arsenal: Almunia; Sagna, Touré, Gallas (Djourou) e Clichy; Song, Denílson, Fabregas e Walcott (Eboue); Adebayor e Nasri.
Técnico: Arsene Wenger

Crédito da foto: EFE

segunda-feira, 6 de abril de 2009

G4


Os quatro grandes de São Paulo conseguiram classificação para as semi-finais do campeonato estadual. Não soa como grande novidade, mas pode ser encarada como tal, pois isso não aconteceia desde o Paulistão de 2000, ano em que o São Paulo sagrou-se campeão. Daquela vez, os jogos das semi-finais foram os mesmos que acontecerão esse ano. Palmeiras e Santos enfrentam-se nos próximos dois sábados (primeiro na Vila e depois no Palestra), às 18h10. Os domingos ficaram para São Paulo e Corinthians, 16h00 (primeiro no Pacaembu e depois no Morumbi).
Com todo respeito aos times considerados pequenos, que por oito anos seguidos complicaram as vidas dos quatro grandes, até que enfim esse campeonato vai ter graça. Já faz algum tempo que os estaduais não empolgam muito. Isso porque os próprios times grandes claramente consideram a Libertadores e a Copa do Brasil (que acontecem simultaneamente ao Paulista) mais importantes. São esses clássicos, jogos de brilho próprio (como diria o jornalista Mauro Cezar Pereira), que trazem a empolgação de volta aos fãs do futebol. A rivalidade e o peso das camisas sempre influenciam dentro de campo, contribuindo para o acontecimento de grandes partidas. Se nem sempre pela qualidade técnica, com certeza pela emoção.
Na rodada de ontem, Palmeiras, São Paulo e Corinthians confirmaram as três primeiras posições da tabela. Eles já estavam classificados, faltava só a definição de quem ficaria em primeiro, segundo e terceiro. Foi o Santos que quase causou ataques cardiácos em sua torcida. O Peixe tinha o mesmo número de pontos que a Portuguesa e vantagem de apenas um gol no saldo. Enquanto os santistas enfrentavam a Ponte Preta em Campinas, a Lusa fazia sua parte e derrotava o Santo André por 2 a 0 no Canindé. Com o fim do primeiro tempo, o Santos vencia por 1 a 0, gol de Kléber Pereira. Faltava um gol. Acontece que o início do segundo tempo foi desastroso para o time da Vila, e logo aos 7 segundos a ponte empatou e, poucos minutos depois, virou o placar. Parecia que tudo estava acabado, o time jogava mal e não aparentava estar perto do empate. Em São Paulo, o Santo André fez seu gol de honra, 2 a 1. Era um alento. "Só precisa ganhar" informava o técnico Vágner Mancini à beira do campo. Faltando dez minutos para o fim do jogo, Kléber fez mais um. Agora só faltava outro. Próximo ao minuto final, o Santos recebeu a mãozinha que faltava ao seu jogo. Mãozinha do zagueiro Jean, da Ponte, dentro de sua área. Alguns torcedores preferiram tapar os olhos na hora da cobrança do pênalti, mas ao ouvirem o som da torcida comemorando, vibraram juntos. Três a dois, três de Kléber Pereira. E o Santos completa o grupo dos quatro grandes nas semi-finais.
Agora é hora dos clássicos. Agora é hora dos grandes jogos. Será que há favoritos? Como dizia o filósofo Jardel: "Clássico é clássico, e vice-versa."

Alguém aposta em uma final?

Crédito da foto: Globo.com

domingo, 5 de abril de 2009

De escocês a inglês


Neste domingo o escocês Andy Murray derrotou o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0 (6-2/7-5) e sagrou-se campeão do Masters 1000 de Miami. É o seu terceiro título esse ano. Murray foi muito melhor que Djokovic e ditou o ritmo o jogo inteiro. Quando Novak queria jogar na rede, Andy trabalhava bolas longas. Quando o sérvio tentava usar a força, o britânico devolvia com lindas passadas na diagonal. Murray teve um início ruim no segundo set, estava visivelmente afetado pelo forte calor de Miami. Mas conseguiu sair de 2-5 para vencer em 7-5, com muita autoridade.
Andy Murray é o número 4 de um ranking que se mostra muito competitivo, com os dez primeiros tenistas jogando um tênis de altíssima qualidade. O top 10 das últimas duas temporadas parece mais acirrado e técnico do que em anos anteriores, e Murray é um atleta que merece bastante atenção. É clara sua ascenção, e o jogo de hoje mostrou um jogador bastante versátil e calmo.
Seus fãs, na Inglaterra, tem uma maneira interessante de mostrar como estão empolgados com seu desempenho. Quando estreou como profissional, em 2005, Andy era "apenas" um escocês promissor. Quando começou a dar trabalho aos primeiros colacados do ranking e atingir fases mais agudas de torneios importantes, passou a ser chamado, inclusive pela imprensa, de britânico. Praticamente uma promoção. Hoje, os mais empolgados com sua ascenção, já o chamam de tenista inglês. "Ah, somos todos suditos da mesma rainha, não é mesmo?", diriam um desses. "Ele mereceu" diriam outros. Soa arrogante, com certeza, mas são os ingleses dizendo que adoram Andy Murray.
O escocês (ou britânico, ou, quem sabe, inglês) acumula 11 títulos em sua carreira, e deve dar muito trabalho para Nadal e Federer nas próximas temporadas.

Crédito da foto: Getty Images

Pela metade dos pontos


O inglês Jenson Button, da Brawn GP, venceu pela segunda vez no campeonato. Neste domingo, a prova disputada em Sepang, Malásia, não pode chegar ao fim, devido às fortes chuvas e falta de luminosidade natural, que comprometiam a segurança dos pilotos. Como o fim foi decretado antes que se completasse 75% da quilometragem total, aqueles que terminaram na zona de pontuação levaram apenas metade do que ganhariam em condições normais. Ou seja, Button, ao invés de ganhar 10 pontos, ficou com 5, totalizando 15 na classificação geral. É engraçado olhar para a tabela de pontos do campeonato e ver que o italiano Jarno Trulli, da Toyota, tem 8,5 pontos.
E foi mais um fim-de-semana de ótimo desempenho da Brawn (Barrichelo largou em 8° e chegou em 5°). Muitos afirmam que esse sucesso acontece por causa do difusor utilizado pela equipe. O difusor é parte do kit aerodinâmico dos carros e localiza-se na parte traseira. Ele direciona a saida de fumaça e ar dos escapamentos. O difusor utilizado pela Brawn, assim como pela Williams e pela Toyota, tem medidas maiores que os das outras escuderias, o que daria mais estabilidade aos carros, principalmente nas curvas de alta velocidade. A Ferrari protestou. Em uma primeira inspeção, antes da primeira etapa, auditores da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) consideraram o artefato legal. Ainda haverá um julgamento para definir o caso.
É preciso lembrar que os resultados de Toyota e Williams não são tão positivos quanto os da Brawn (a Toyota têm 16,5 pontos, a Williams 4 e a Brawn 25), o que indica que o difusor não é a única razão que explica o sucesso dos carros de Button e Rubinho. É um modelo bem projetado, que começou a ser preparado ainda no ano passado, quando a Honda (ex-proprietária da equipe) percebeu que 2008 tinha ido pro saco. Além disso, os carros usam o forte e confiável motor Mercedes (como a McLaren) ao invés do Honda, que deu tanta dor de cabeça aos pilotos nos anos passados. A Brawn vai dar trabalho sim, durante toda a temporada.
E Felipe Massa e a Ferrari precisam acordar logo. É o terceiro ano consecutivo que o brasileiro não pontua nas duas primeiras etapas da temporada. O carro claramente apresenta problemas. A Mclaren também tem se mostrado um carro um tanto quanto instável. Enquanto isso, a Brawn dispara.

Confira o resultado completo da prova da Malásia e a classificação geral dos pilotos:

1 J. Button (ING) Brawn 31 voltas em 1h10m59s092
2 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber a 22s722
3 T. Glock (ALE) Toyota a 23s513
4 J. Trulli (ITA) Toyota a 46s173
5 R. Barrichello (BRA) Brawn a 47s360
6 M. Webber (AUS) RBR a 52s333
7 L. Hamilton (ING) McLaren a 1m00s733
8 N. Rosberg (ALE) Williams a 1m11s576
9 F. Massa (BRA) Ferrari a 1m16s932
10 S. Bourdais (FRA) STR a 1m42s164
11 F. Alonso (ESP) Renault a 1 volta
12 K. Nakajima (JAP) Williams a 1 volta
13 N. Piquet (BRA) Renault a 1 volta
14 K. Raikkonen (FIN) Ferrari a 1 volta
15 S. Vettel (ALE) RBR a 1 volta
16 S. Buemi (SUI) STR a 1 volta
17 A. Sutil (ALE) Force India a 1 volta
18 G. Fisichella (ITA) Force India a 2 voltas
19 R. Kubica (POL) BMW Sauber a 30 voltas/mecânico
20 H. Kovalainen (FIN) McLaren a 31 voltas/rodada

  • 1 J. Button (ING) 15 pts
  • 2 R. Barrichello (BRA) 10 pts
  • 3 J. Trulli (ITA) 8,5 pts
  • 4 T. Glock (ALE) 8 pts
  • 5 N. Heidfeld (ALE) 4 pts
  • 6 F. Alonso (ESP) 4 pts
  • 7 N. Rosberg (ALE) 4 pts
  • 8 M. Webber (AUS) 3 pts


Massa ainda é um dos favoritos para o título? E a Brawn, é fogo de palha?

Crédito da foto: Globo.com

sábado, 4 de abril de 2009

Última rodada que vale muito


Neste domingo acontece a última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista e, apesar de três das quatra vagas para as semi-finais já estarem asseguradas, pode-se dizer que ainda há muito em jogo. Não apenas por causa da disputa pela última vaga, ou pela luta contra o rebaixamento, mas também pelo que pode signifiar o posicionamento das equipes que disputarão a parte decisiva do campeonato.
O Palmeiras quer manter a liderança para ter a oportunidade de fazer o segundo jogo em casa e ter a vantagem dos "dois resultados iguais", tanto na semi quanto em uma eventual final. Sem contar que, assim, escaparia de um confronto com São Paulo ou Corinthians, já na próxima fase. Para isso, precisa vencer o Botafogo, no Palestra Itália. O São Paulo pode terminar em primeiro se vencer o São Caetano, em Presidente Prudente. Mas o mais provável é que mantenha a segunda colocação. Assim, jogaria contra o terceiro colocado (provavelmente o Corinthians) podendo fazer a segunda partida no Morumbi, evitando uma possível viagem ao interior na mesma semana em que precisa ir a Medelin, enfrentar o Independiente, pela Libertadores. O Corinthians quer tomar o segundo posto do Tricolor. Para isso tem que vencer o Mirassol, no interior, e torcer por tropeço do rival. A diretoria corinthiana vinha acenando com a possibilidade de enviar um eventual segundo jogo para Presidente Prudente para desgastar o elenco Tricolor (que também viaja pela Libetadores na semana da segunda partida pela semi-final do Paulistão). Isso seria um claro ato de vingança contra a diretoria do São Paulo, por ter cedido "apenas" 10% da carga de ingressos do clássico da fase de classificação para a torcida Alvi-Negra. Tudo indica que essa eventual partida será mesmo no Pacaembu, mas fica o terrorismo corinthiano.
Tratando-se de confrontos que envolvem esses três grandes, as vantagens oferecidas para quem termina nas primeiras posições podem fazer diferença, diante do equilíbrio que deve haver nos clássicos das fases finais. Por isso a última rodada tem valor, mesmo para esses três já classificados. O Santos pode completar o grupo de classificados com quatro grandes, algo que não acontece desde o Campeonato Paulista de 2000 (o São Paulo foi o campeão). Para que isso aconteça precisa vencer a Ponte Preta, em Campinas, com um bom número de gols, para não ter que torcer contra a Portuguesa, que tem o mesmo número de pontos e apenas um gol a menos de saldo na tabela de classificação. A Lusa joga contra o Santo André, que ainda têm chances. Com um ponto a menos que Portuguesa e Santos, o time do ABC precisa ganhar seu jogo e esperar por tropeço do Peixe.
Na parte de baixo da tabela, também há emoção. Ninguém está matematicamente rebaixado. A diferença entre o 20° (último) colocado, o Guarani, e o 16° (primeiro a escapar da segunda divisão), o Ituano, é de apenas três pontos.
Mesmo com São Paulo, Corinthians e Palmeiras jogando desfalcados, a última rodada deve ter repercursões interessantes, tanto entre os primeiros como entre os últimos. É esperar para ver os resultados.
Confira a tabela de classificação do Campeonato Paulista antes da última rodada:

Pos Time P J V E D GP GC SG
1 Palmeiras 41 18 12 5 1 36 16 20
2 São Paulo 39 18 12 3 3 31 15 16
3 Corinthians 38 18 10 8 0 31 13 18
4 Santos 34 18 10 4 4 25 15 10
5 Portuguesa 34 18 10 4 4 25 16 9
6 Santo André 33 18 10 3 5 30 18 12
7 Grêmio Barueri 27 18 7 6 5 29 26 3
8 Mirassol 27 18 7 6 5 32 30 2
9 Ponte Preta 24 18 6 6 6 29 28 1
10 São Caetano 21 18 6 3 9 22 28 -6
11 Bragantino 20 18 5 5 8 33 30 3
12 Botafogo-SP 19 18 5 4 9 26 33 -7
13 Guaratinguetá 19 18 4 7 7 28 32 -4
14 Marília 18 18 4 6 8 25 37 -12
15 Paulista 17 18 4 5 9 25 28 -3
16 Ituano 17 18 4 5 9 18 29 -11
17 Oeste 17 18 3 8 7 21 27 -6
18 Mogi Mirim 16 18 4 4 10 17 34 -17
19 Noroeste 14 18 3 5 10 16 30 -14
20 Guarani 14 18 3 5 10 12 26 -14


Alguem têm palpites sobre como termina a primeira fase do Paulistão?

Tabela: ESPN.com.br